Casa Mamãe Margarida recebe doação de latas de leite em pó arrecadadas pela PGE-AM

Em continuidade às doações de mantimentos arrecadados durante o processo seletivo para a contratação de estagiários na área de Direito, a Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM), por meio do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), entregou, na manhã desta sexta-feira (26), 230 latas de leite em pó para a Casa Mamãe Margarida, que cuida de crianças e adolescentes do sexo feminino em situação de vulnerabilidade social.

“Fazemos um rodízio para a entrega de leites às instituições. Hoje, a beneficiada foi a Casa Mamãe Margarida, que completou 33 anos neste mês. A instituição acolhe crianças e adolescentes do sexo feminino, vítimas de abuso sexual, maus-tratos e abandono. Ainda que seja uma ação mínima, sabemos o quanto é importante para a alimentação delas. Sentimo-nos gratificados pela realização desse gesto”, afirmou a coordenadora do Cejur, procuradora Clara Lindoso e Lima.

A procuradora destacou, ainda, que a PGE-AM, há cinco anos, não cobra taxas de inscrições para seus processos seletivos. Em troca, é solicitada a doação de latas de leite, que são entregues às instituições de caridade.

Vítimas de violência sexual

A diretora da Casa Mamãe Margarida, Irmã Liliana Maria Daou, informou que a instituição não possui fins lucrativos e que, por este motivo, depende de doações para a realização do trabalho com acolhimento e projetos socioeducativos às crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, maus-tratos e abandono.

“Avalio a iniciativa da PGE-AM como sendo de grande porte. Ver a solidariedade em um mundo onde as pessoas pensam, cada vez mais, em si e menos nos outros, é um grande desafio. Quando você estende a mão para ajudar, para alimentar uma criança, sem dúvida, esse é um gesto de grande valor”, destacou.

Situada na rua Edmundo Soares, nº 27, bairro São José Operário II, zona leste de Manaus, a Casa Mamãe Margarida atende, atualmente, 260 crianças e adolescentes, que recebem três refeições por dia. “O leite é importante, porque é oferecido no café da manhã e na merenda da tarde, que precisa ser substanciosa, pois essa merenda já é o jantar das crianças que não residem no abrigo e têm que retornar para suas casas”, concluiu a irmã Liliana.