Desembargadora palestra sobre as ferramentas de trabalho no período pós-pandemia





A pandemia causada pela covid-19 gerou transformações que obrigaram as empresas a se adequarem a nova realidade criada em função da doença nas relações de trabalho.

Na avaliação da desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), Francisca Rita Alencar Albuquerque, um dos principais desafios das corporações é controlar o tempo de execução do trabalho à distância – o chamado teletrabalho -, no período pós-pandemia, mediante programas de informática capazes de armazenar na memória as horas cumpridas pelo empregado, funcionando como um gabinete virtual ou uma central de tecnologia.

“O isolamento social causado pela pandemia do coronavírus trouxe profundas transformações no trabalho. Trouxe o teletrabalho, o famoso home-office, até mesmo para as empresas que eram contra essa realidade. Espero que na pós-pandemia, essas novas posturas entre empregados e empregadores continuem”, ressaltou a palestrante, ao destacar que o trabalhador é “o proprietário das ferramentas de trabalho”, enquanto que, para as empresas, “o que interessa é a produção do trabalhador”.

A afirmação da desembargadora foi feita durante a palestra “As novas relações de trabalho na realidade contemporânea”, ministrada, nesta quinta-feira (02/07), para os participantes do Programa de Residência Jurídica e, também, para os estagiários da Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM).

“Não é um trabalho crescente até os limites territoriais, vai além do Estado. O teletrabalho permite fazer as atividades em movimento, sem confundi com o trabalho externo, aquele em que o empregado pega o seu material na empresa e volta a tarde com o trabalho pronto”, explicou ao falar sobre a diferença do trabalho externo e o home-office.


Aula on-line

A palestra da desembargadora Francisca Rita Alencar Albuquerque foi ministrada de forma virtual por meio da plataforma Google Meet, zelando pela saúde dos participantes e evitando aglomerações devido à pandemia do novo coronavírus.

A iniciativa da PGE-AM foi promovida pela Escola Superior de Advocacia Pública (Esap). “Essas informações importantes vieram a calhar na situação em que vivemos no Brasil. Todo esse reflexo e essas discussões foram oportunos ao tema escolhido.”, disse a diretora da Esap, procuradora Heloysa Simonetti Teixeira.



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