PGE-AM define prioridades de trabalho para a implantação do novo modelo de gestão do órgão

Principais pontos foram elencados durante dois de dias uma oficina que se encerrou, nesta quarta-feira (23/02)

Após dois dias de debates e trocas de ideias, a Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM) concluiu uma oficina que definiu as prioridades de trabalho dentro do novo planejamento estratégico do órgão. As atividades foram coordenadas pela máster coach para lideranças e equipes, Sonia Maria Goulart Gonçalves.

Uma das prioridades acordadas é a de transformar a PGE-AM em um órgão referência na defesa das políticas públicas do Estado. “O planejamento estratégico é ferramenta indispensável para se eleger as prioridades da PGE-AM durante o próximo período de execução. É a via de gestão que racionaliza o trabalho e nos permite visualizar os principais desafios a serem superados e as ferramentas de superação. A advocacia pública estadual não pode mais dispensar o uso do planejamento estratégico”, declarou o procurador-geral do Estado, Giordano Bruno Costa da Cruz.

Programação

De acordo com o Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), a próxima fase consistirá na realização de uma oficina de gestão de projetos, que será ministrada pelo consultor e professor José Finocchio Júnior, nos próximos dias 10 e 11 de março.

Reflexão

Para a chefe da Procuradoria Previdenciária e Financeira (PPF), procuradora do Estado, Luciana Guimarães Pinheiro Vieira, que atua há 17 anos na PGE-AM, as oficinas são excelentes ferramentas porque possibilitam a reflexão mais macro sobre a próprio órgão. “Trabalhamos de acordo com as nossas demandas e ficamos restritos as nossas atividades. Só nos ocupamos com os nossos afazeres interno e que nos dizem respeito, mas não tínhamos aquela visão geral, que é importante para a instituição. Refletir a instituição, buscando saber quais os nossos objetivos, quais os desafios, e estabelecer metas é essencial”, destacou.

 

Avanço

Por sua vez, a chefe da Procuradoria Judicial da Saúde (PJS), procuradora do Estado, Vanessa Lima do Nascimento, que trabalha há nove anos na PGE-AM, enfatizou que as discussões para a definição de um planejamento estratégico participativo, por si só, representam um grande avanço.  “Cada um trouxe a sua visão, seu senso de missão e ideias para colaborar para a construção de uma PGE-AM madura, mais moderna e eficiente. As divergências na troca de ideias são positivas, pois possibilitam conseguirmos encontrar um modelo que possa agradar a todos e trazer a eficiência que procuramos”, declarou Vanessa.

Soluções

Para o procurador-chefe da Procuradoria do Estado no Distrito Federal (PE-DF), Ricardo Antônio Rezende de Jesus, que possui 20 anos de contribuição para a PGE-AM, as oficinas são necessárias para encontrar as melhores soluções diante dos problemas. “A elaboração de um planejamento estratégico de médio e longo prazo é uma oportunidade para planejar o futuro, ou seja, sair do modo de emergência, de ‘apagar incêndios’, e ter condições de enxergar os problemas e apontar soluções agora”, salientou.

Administração

Segundo a chefe da Coordenadoria Administrativa e Financeira (CAF), Daiane Vieira de Souza, que trabalha há 26 anos no órgão, os conhecimentos adquiridos durante as oficinas vão influenciar de forma positiva nas atividades administrativas. “Todo o conhecimento adquirido se transformará em projetos que vão impactar positivamente a PGE-AM, inclusive com a atualização tecnológica, mobiliário e recursos humanos”, disse.

Proposta

Com 28 anos de experiência na advocacia pública, a chefe da Procuradoria do Pessoal Temporário (PPT), procuradora do Estado, Maria Hosana de Souza Monteiro, avaliou que as oficinas são uma oportunidade para “pensar” sobre a PGE-AM como instituição essencial à boa administração. “O uso das ferramentas de coach para a construção de um conhecimento coletivo gera uma ampla discussão sobre a grande questão proposta que discorre sobre a instigação de qual é o significado da PGE-AM, o que ela quer ser e aonde ela quer chegar”, disse a procuradora.

Participação coletiva

O coordenador de Cálculos, Rômulo de Souza Carpinteiro Peres, que há 20 anos trabalha na PGE-AM, destacou que o planejamento estratégico é uma ferramenta essencial para se ter clareza nos objetivos. “Antes, tudo dependia da visão de cada gestão, agora, estamos realizando um planejamento com a participação coletiva”, avaliou.

Apeam

Para a Associação dos Procuradores do Estado do Amazonas (Apeam), a modernização administrativa é uma iniciativa que permitirá o fortalecimento da PGE-AM. “O principal efeito imediato é o reconhecimento de objetivos prioritários que permitirão o aperfeiçoamento do trabalho dos procuradores e, por consequência, a otimização do papel da Procuradoria no assessoramento dos gestores públicos e na defesa judicial do Estado”, afirmou o presidente da Apeam, procurador do Estado, Aldenor de Souza Rabelo.



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